ARQUIVO PESSOAL de Marília Mendes-São Paulo-NOV. de 2015 |
A DANÇA
Onde tu bailas
corpo afora
ninguém te olha.
Finges que não me vês
mas dança em meus olhos de meia em meia hora.
Valsa em meu ser
a cada giro de braços.
Dança e dança e dança
sabendo-se par.
Na música, paira
e convida-me a uma contradança de pele,
um eco de poesia permanente
que inspira, caça-me
e dança em meu ventre
(mudo)
Foxtrot teu olhar no meu
dança homem do meio
de corpo periférico,
danço leve
danço breve
no teu peito
nos teus beijos
danço e esqueço.
(Lila Mendes)
2 comentários:
Você é fantástcia; e eu sou o leitor mais assíduo.
Carlos alexandre
Ei Marília, tudo bem? Espero que tenha sido bom o seu retorno a BH. Saiba que fiquei realizado ao trocar informações sobre nossas pesquisas, que têm algo em comum. Muito em breve, nos encontraremos no próximo congresso.
Seu blog é bom mesmo. Esse povo de Minas tem criatividade de sobra.
Grande abraço
Vítor do Rio
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