O FOGO É QUANDO

11 de dezembro de 2010 0 comentários

Escrevo-te em desordem...
o teu suor é past.
Ainda vestida de um quê
de alucinação...
não confio no fio
que separa o homem da mulher...
desencapado, ele se mete a um curto
circuito e queima.
O fogo é quando,
adverbaliza a matéria...
Teu corpo é “entretanto”,
nele, sensato, carioca,
expulso o mal...
Regozijo, imprópria,
durmo em teu vão,
desassossegada, intempestiva,
acordo sol nos teus valos
resguardada no perfume que o
meu corpo exala e a tua alma
absorve...
Proustiana.
( Marília )

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