PARA(QUEDAS)

16 de dezembro de 2010 0 comentários
Realce em teu rosto
da falta de ruga, 
da falta de mundo
de beleza iniciante.
Da falta até de você mesmo.
Um salto- matéria
na forma de vir-e-ir
remoçando, cometendo,
dessa pele branca
esboçada em dourados 
iluminados 
por tão olhos claros, 
gentis e insones...
Me deixaram leve
me fizeram moça,
e te amo vespa
na recompensa do
engano ledo...
paraquedas uniformes
do arroio infrene.
( Marília Mendes )

0 comentários: