Chegam as Vindimas

27 de agosto de 2011 1 comentários
De tanto proferirmos intimidade,
entre o céu e o mar,
além de todas as coisas
que rescendem...
Nós somos. Mas o que somos é tão é.

Para isso, deve servir o amor...
Fazer conhecer do pertence e do perdão.
Pertencer com a delicadeza do olhar;
e perdoar com a sutileza do esquecimento.

             
Estamos nos aproximando da época das Vindimas em algumas regiões europeias. A colheita das uvas ainda é um marco celebrado entre as famílias tradicionais em que cada membro desempenha um papel específico para colher as uvas com as quais serão feitos os vinhos.Tudo acontece sob o comando dos ranchos folclóricos.Portugal é um dos países que mantêm a celebração. 

Vindimar os cachos é apanhá-los com as mãos, o que tem um parecer artesanal entre setembro e outubro. Ao final de agosto, as uvas já começam a ganhar cor e aroma específicos e os enólogos sabem que já é hora de colhê-las. Esperar por esse momento é que faz do vinho uma bebida tão sedutora. A espera é uma espécie de constituição de alegorias. Quem recebe seu vinho pronto para consumo à mesa nem se dá conta do real e distinto processo que diferencia as castas entre os brancos e os tintos. 

A história do convívio entre aqueles que vindimam é um aspecto cultural de extrema particularidade na colheita. Colhem-se os cachos e a união dos amigos.Talvez o que explique ser o vinho uma bebida tão refinada e que quanto mais o conhecemos, ainda temos muito a desvendar sobre as suas divindades. Um fascínio  !
                                                            Marília

1 comentários:

  • Anônimo disse...

    Sábia e bela Marília que não é de dirceu.Saudade de você minha querida.Estamos em fase de transição.falta pouco.
    R.B.