O silêncio

26 de março de 2015 1 comentários

 
O silêncio é dor
mas também é riso.

Ele é claro como a luz do dia
e pardo nas laterais.
É um invólucro claro-escuro.
Vazado dos dois lados
ele fere é do lado avesso.
Usa lente degradé
vê o preto-no-branco
e pinta beijo de despedida
(quase incolor)
 fazendo nova
 velha fotografia.

TU me geraste ao mundo
(absorto)
"..................................."
mas quem pariu fui EU.

(Lila Mendes)
 
 

1 comentários:

  • Anônimo disse...

    Quisera eu ser o dono desses versos.
    Você é demais, mulher.
    Abraços.
    Carlos Henrique.

    Obs. Como eu tenho saudade das nossas longas conversas no Feitiço Mineiro.