PLEONASMO CIRCUNSTANCIAL

4 de novembro de 2010 0 comentários

Não sei se a chuva faz tempo
O tempo é que zela por mim.
Metamorfoseia-se sol quando
(sem rumo) dou nos seus olhos
reticentes de tudo
Ficam prontos em mim.
Quer que eu seja pleonasmo
de noites infindas,
mas elíptica,
no fundo no fundo,
não consigo ser tanto assim...
Silepse de gênero,
em êxtase, desafinada.
uma volta no teu rosto infantil
e pinto a Grécia quadriculada.
( Marília Mendes/24-12-2006 )

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