Inside

23 de agosto de 2011 3 comentários
Não há pessoas que fazem doces?
Não tem aquelas que fazem poesia ?
Eu fico no meio termo da  Paixão...

E de tanto consumir seus átomos,
fiz de vidro tão delicada ordem das coisas 
e apostei no desejo epistemológico
que é ele quem manda na gente
quando a boca fica pronta .

Ensaliva-se o mundo de água
de cosmos, de vicissitudes...
Pede com uma mão e dá sôfrego com o beijo
e a vida torna-se um mistério
em bandeja.
Eu te procurei durante muito tempo no self service dourado do externo
Te achei  obliquamente (dentro).
Não tem gente que procura fora?

Pois bem...Eu procuro Inside.
        Marília Mendes 
A imagem do meu viver é tão espacial.
O tempo fica artístico numa canção McCartney.
Quando toca esse tempo,
eu me rendo  periférica.
Sou chuva e fogo em 3D , 
nem sou mínima.
O que me incomodaria, 
é Perhaps ...
eu finjo que nem estou 
e a diversidade passa a ser costume.
( Marília Mendes)


Eu li em algum lugar que escrever é dar poesia às flores. Se ainda acrescentasse alguma coisa, eu diria que é dar às flores, além da poesia, a permanência de uma confissão.
                                                                                          Marília Mendes

3 comentários:

  • Anônimo disse...

    Marilia toda vez que eu leio o que você escreve eu fico imaginando de onde sai tanta genialidade.Falei certo?
    Genial.Vou copiar no meu Facebook.Beijos
    Sandra

  • Anônimo disse...

    Marília é bom demais acordar e ler o que tu escreves.ler "você" e enxergar a mulher bonita por dentro e por fora que você é.Beijos mil.
    To chegando.Tem fotas da nossa apresentação super novas no site.Veja lá.Field