Senhas

19 de setembro de 2011 0 comentários
Perdoei  os enganos.
pois a vida não é um mote qualquer.
Tem seus assombros, cabula
mas sorri com a fiel delicadeza no combate
com que os insípidos não se conformam...

Tem em sua natureza a glória absoluta,
é lírico...
Não se rende ao incerto, espera...

Dorme o sono dos sensuais de pele e de alma.
Tira a roupa da pressa temporã.
Não se confunde.
Ao contrário,  molha-se na chuva e aduba.
Faz fila de foras e guarda senhas.
Senhas...

 É côncavo mas não se ilude na superficialidade.
Nem traça desesperança.
Acolhe.
Um dia , apenas vem plantar flores debaixo de janelas de vidro,
finca o pé e decora o verso...
Enfeita.

Faz-se forte quanto o sol de primavera se aquecendo para abrir-se no estio...
Encoraja-se.
O AMOR É POÁ OUTRA VEZ.
     ( Lila Mendes )


Blessed are those who can give without remembering and take without forgetting.
( Elizabeth Bibesco )

0 comentários: