Moldura

14 de setembro de 2014 3 comentários
 
Escuta, oh! Homem!
Que nem brisa é
Quando me fala
poetiza
com teu beijo
em torno de uma ladainha
e nem são seis horas ...
já começo a saber do teu rosário de caos
 contado entre quatro paredes.
 
Vem com todos os dis(sabores)
em frente à calçada, debaixo dos ipês.
Teu passo é forte como é a tua memória.
Tua face morena é quase uma moldura
e teu espelho aparece ao arco-íris de pele
e nela se verte amor e despi-se de pouca roupa
 
Quero ser película que te cobre
sopro que desassossega
e mexer em teu corpo
 remexendo em tua alma.
E sentir teu "Isto" ao acaso.
 
Apresenta-te e representa comigo
A lua cabula num outro cenário.
Teu gosto é complexo
teu corpo se inclina
 
Repouso meu barulho
na tua voz rouca.
Perdoo a mim mesma
deserto-me em ti
(inquilino de amor)
incansável dos teus beijos.
 
(Para o Caiafa, minha grande referência de amor-
Lila Morena-14/09/2014)
 
 
 

3 comentários:

  • Anônimo disse...

    Que lindo, Lila. como sempre, é muita sensibilidade. tua poesia é sempre muito especial.Um abraço, minha amiga.
    Carlos Henrique