Chuva de bromélias

29 de abril de 2015 0 comentários

O toque é de olhos;
a sensibilidade é de pele.
Sinestesia, outro dia,
seu olhar floresceu no meu.
Como chuva de bromélias
gota a gota, tateei seu silêncio.
 
Lendo teus sinais,
não durmo mais,
sem a leitura de mãos,
sem a legibilidade de teus lábios em profusão.
Corrompe-me a alucinação dos teus beijos.
 
(Poema para um Fulaninho, fuleiro de amor)
 
Lila Morena
 
 

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