ARQUIVO PESSOAL-SALVADOR, FAROL, JULHO DE 2016. |
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para.
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para.
(Lenine)
Teus olhos gigantes
desproporcionais.
No contorno da sua boca, à beira d'água
amarras.
Teu corpo velado
no atracadouro
aporta-me em uma abra.
Invento o MAR.
Invento o MAR.
Meu corpo,
desembarcadouro;
tua mão na minha:
ancoragem.
Faz frio,
de repente faz calor,
até às margens onde passas
(perpendicularmente)
ao avesso da minha linha portuária.
Teu beijo avança em minha direção
até nossos ciúmes se atracarem
enfim, SÓS,
porto
sol
cais.
sol
cais.
(Lila Mendes-21/08/2016)
2 comentários:
você é maravilhosa.
Carlos Alexandre
Lindo blog e lindo poema.
Abraços
Antônio da Saraiva
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