Claro cerco envia a tua alma sublime
em relevo, fatiada em dois lados :
um do medo, o outro do nada.
Qual vácuo, realeza.
Amor de nozes, inquebrável.
De página, degustado,meu amado que a dor exprime
quando fujo ou quando nado
Em oceano tão azul de olhos e de inspirado..
como um circo acontecendo em meu peito
Camafeu, o breu...
que fica entre o espaço de uma figura
e do outro prometido
beijo seu...
( Marília Mendes )
( Marília Mendes )
Janela em brevidade
Fui abrir uma janela hoje e dei de cara com a "brevidade".
Ela estava untada em alegrias
que deram certo.
Janela que dava
no teu sorriso crespo,
polvilhado,seco de tanto ser simples.
Brevidade dividida
(desenformada)
com doce de desejo
infrene...
Janelas são retratos
com moldura cósmica...
E a brevidade é a entrada
do tempo,
é a saída do desapego
estanque na fechadura.
Janelas são verdades
injustas
que nos custam
fotografar a nós mesmos
com acesso
ao esquecimento.
( Marília Mendes )
RECEITA DE BREVIDADE
Ingredientes 2 xícaras (chá) de polvilho azedo 2 xícaras (chá) de açúcar 5 gemas 2 claras 1 pitada de canela em pó manteiga ou magarina para untar
Modo de Preparo Misturar todos os ingredientes e bater na batedeira, até fazer bolhas Coloque a massa em forminhas untadas com margarina e asse em forno quente
( Receita para alegrar Benzinho intrigado na segunda-feira )
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